Você provavelmente já deve ter se deparado com o termo all-inclusive em algum site ou pacote de viagem. Mas você sabe o que de fato isso significa? Você sabe qual a diferença de uma hospedagem com café da manhã, com meia-pensão, com pensão completa ou all-inclusive? E, afinal, é vantajoso se hospedar num hotel com regime all-inclusive? Se a resposta é não pra uma ou todas as perguntas anteriores, vou esclarecer todas essas dúvidas nesse post e fazer algumas recomendações sobre quais destinos, e viajantes, o sistema all-inclusive é indicado ou não.
Conhecendo cada um dos regimes de alimentação na hotelaria
Café da manhã, meia-pensão, pensão completa e all-inclusive: todos esses termos se referem ao regime de alimentação oferecido pelo hotel ou resort onde você pretende se hospedar.
O café da manhã é o mais popular e conhecido pelos viajantes e, via de regra, o que praticamente toda a rede hoteleira oferece aos seus hóspedes. Os regimes de meia-pensão e pensão completa, além do café da manhã, referem-se às hospedagens que oferecem, respectivamente, a opção de almoço ou jantar (meia-pensão) ou então almoço e jantar (pensão completa) aos seus hóspedes.
Mas se já falamos de café, almoço e janta, o que falta? Como fica o regime all-inclusive nisso tudo? Bom, como a tradução para o português indica, all-inclusive significa que está tudo incluso. E quando falamos tudo, é tudo mesmo! Ao contrário da pensão completa que oferece café da manhã, almoço e jantar, o sistema all-inclusive inclui outras refeições ao longo do dia como petiscos e lanches, assim como bebidas à vontade (e esse é um ponto que faz toda a diferença).
Vale ressaltar que apesar de você ter fartura de comida e bebida e poder comer e beber o quanto e à hora que quiser, o regime all-inclusive não é sinônimo de luxo. Ou seja, você pode consumir tudo aquilo que for disponibilizado pelo hotel num sistema onde você mesmo se serve nos buffets e bares.
Além disso, alguns resorts e cruzeiros de alto padrão oferecem diferentes pacotes all-inclusive, diferenciando os preços e o que é ofertado. Praticamente todos oferecem um pacote padrão, no qual todos os hóspedes vão usufruir das refeições comuns. No entanto, há opções de pacotes que oferecem jantares e almoços mais sofisticados ou até mesmo temáticos. A diferença também aparece no cardápio de bebidas. Isso é, um pacote mais simples terá bebidas mais modestas, enquanto um pacote mais caro oferece rótulos mais refinados. A qualidade e a variedade dos ingredientes, das marcas de bebidas e dos snacks vai variar de acordo com a faixa de preço do pacote e do padrão do hotel.
Por isso, antes de efetuar a reserva de uma hospedagem all-inclusive, é necessário analisar as opções e o que está incluso nos pacotes all-inclusive oferecidos pelo estabelecimento onde você pretende se hospedar e essa é uma informação que seu agente de viagens com certeza poderá lhe dar.
Quando e onde o all-inclusive é vantajoso?
Agora que você já entendeu a diferença entre os regimes de alimentação e o que é o all-inclusive, provavelmente deve estar se perguntando quando esse tipo de sistema é vantajoso.
O primeiro aspecto que você deve considerar é para onde você está viajando. Se sua intenção é permanecer no resort ou hotel na maioria (ou todos) dos dias da sua viagem, então o all-inclusive é uma ótima escolha. Agora, se você pretende ir para um destino em que o objetivo é fazer diversos passeios e passar o dia fora do hotel, nesse caso o sistema all-inclusive não é nada vantajoso, uma vez que você não usufruirá dos serviços do hotel e ainda terá gastos com consumo fora dele.
Isso nos leva a outro aspecto muito importante que são os gastos. Num regime all-inclusive você não se preocupa com os gastos relacionados à alimentação e desfruta de todos os benefícios do local, afinal o preço já está fechado desde o check-in. Lembrando que gastos com alimentação e bebida costumam ser os maiores gastos, senão o maior, em toda viagem.
Hotéis que são o destino por si próprios e estão isolados de outras atrações (ou estão acoplados a elas) são perfeitos para optar pelo all-inclusive. São bons exemplos disso os resorts de praia brasileiros, como Club Med, os Iberostar, o Costão do Santinho, o Grand Palladium de Imbassaí, os Vila Galé, o Salinas e o Grand Oca em Maragogi, o Mussulo na Paraíba e o complexo Costa do Sauípe. Resorts no interior de São Paulo seguem a mesma lógica, como Hot Beach Resort, Tauá Resort, Mavsa Resort, Bourbon Resort, Celebration Resort, entre outros.
All-inclusive: para quem é indicado?
Além de saber o que é all-inclusive, é importante saber quem se beneficia desse sistema. Em geral, os resorts all-inclusive são uma boa opção de destino para famílias com crianças e adolescentes. Afinal, elas são uma fonte de gastos imprevistos e infindáveis, e que podem causar um aumento considerável na hora do check-out.
O regime também vale muito a pena para adultos ou grupos de amigos que adoram beber, especialmente quando o resort oferece festas temáticas. Todo mundo sabe que as bebidas são os itens mais caros em hotéis e restaurantes. Em contrapartida, o all-inclusive não é indicado para pessoas com restrições alimentares, ou então para quem gosta de um serviço de atendimento mais personalizado e sofisticado, com direito a garçom e sem pegar nenhuma em volta do bar.
Agora que você já sabe mais sobre o regime all-inclusive e para quais destinos ele é indicado, você pode escolher seu próximo destino de viagem conosco. Para mais informações e cotações, fale com a nossa equipe e até a próxima viagem!